A disciplina de CAEL foi uma disciplina onde as aprendizagens efectuadas foram, essencialmente, através de uma comunidade de aprendizagem única que, dividida em pequenas 'comunidades' (grupos ou pares) foi fazendo descobertas, as quais foram abertas à 'comunidade' mais vasta (a turma). Aquilo que mais destaco relativamente a esta disciplina são as aprendizagens que efectuei com ela, das quais destaco:
1. Os problemas da concepção, desenvolvimento (onde se incluem os factores pessoais - professores e alunos - e institucionais - da própria gestão da instituição até aos serviços prestados pela mesma -) e avaliação de um curso online onde a multiplicidade de factores a eles inerentes são fulcrais para a qualidade do sucesso de um curso deste carácter;
2. Os problemas da avaliação de um curso, dos professores e dos alunos a ele inerentes (a avaliação construída sob uma perspectiva behaviorista e a avaliação construída mediante um paradigma cognitivista);
3. Instrumentos e actividades a desenvolver de forma online e sua avaliação.
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Estes três problemas encontram-se interligados porque, na minha perspectiva, a medida da qualidade de um curso online está tanto na forma (concepção e desenvolvimento) como no seu conteúdo (instrumentos e actividades desenvolvidas). Se a avaliação de um curso se mede pelo ROI do mesmo (na maioria dos casos), a avaliação dos alunos mede-se, não apenas pelos resultados obtidos, mas também pelo processo construído durante a aprendizagem e pelos instrumentos criados e utilizados (através da ferramentas disponíveis online) pelos mesmos. Neste sentido a exploração de instrumentos e de actividades a desenvolver em cursos online levam-nos novamente ao problema tanto da avaliação (dos alunos e do curso) como da concepção e desenvolvimento de um curso percebendo-se, assim, que é nesta circularidade entre concepção, desenvolvimento, instrumentos e actividades e, avaliação que a qualidade de um curso se manifesta, sendo o sucesso (num sentido proactivo e empreendedor) um dos factores dessa mesma manifestação.
Apesar disso algumas questões ficam por solucionar... Será que a maioria dos cursos online presencialmente existentes (nas instituições de ensino superior) evidenciam todos estes factores? Se sim: quais? Se não: onde falham? E se falham... como podem colmatar essas mesmas falhas? Como devemos agir perante um curso com falhas?
Efectivamente só uma avaliação consistente dos vários cursos nos podem tentar responder a estas e outras questões... esperemos que esta avaliação comece, tanto quanto antes, a ser implementada para que o ensino online possa, efectivamente, ser um ensino de qualidade 'apurada'.
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